quarta-feira, 25 de março de 2015

Ponte Miocárdica Primeiro relato ,e sua evolução .


Introdução



Pontes miocárdicas (PM) foram relatadas pela primeira vez em 1737 por Reyman, como artérias miocárdicas submersas transitórias. PM também foram mostradas em estudos anatômicos, fisiológicos, bioquímicos e de imagem.representam uma fonte de discussão em pesquisa.

PM têm origem embriológica, e não há diferença entre os gêneros em relação à sua incidência. 

PM são geralmente consideradas uma variação vascular do coração devido à sua intermitente ou repetida redução do lúmen arterial, com um possível efeito isquêmico. Dor isquêmica pré-cordial necessita de um diagnóstico apropriado, devido ao número de patologias associadas à cardiomiopatia obstrutiva: aterosclerose, trombose, cardiomiopatia, bloqueio AV paroxístico, hipocinesia segmentar, arritmia cardíaca, taquicardia ventricular, espasmo coronariano, infarto agudo do miocárdio e/ou morte súbita cardíaca.

A isquemia do músculo cardíaco parece ocorrer durante o primeiro 1/3 da diástole, devido à prolongada recuperação do lúmen arterial coronariano após sua compressão sistólica (75%). Isso altera a velocidade do fluxo coronariano e fluxo de reserva, especialmente durante o aumento do ritmo cardíaco durante exercício e estresse emocional.

A variabilidade de incidência das PM depende do método de avaliação, gênero, raça e a natureza do estudo; dessa forma, um mínimo de 0,5-12% de angiografias revela a presença de PM, enquanto elas estão presentes em 5,4-85,7% dos cadáveres.


A PM geralmente se origina na artéria coronária esquerda (ACE), tronco e ramos, especialmente na artéria interventricular anterior (AIA) (12-63%), artéria circunflexa (ACx) (2,8%-6,7%) e seu ramo lateral (13%). Também são encontradas nas artérias diagonais (AD), artérias marginais (AM) e veias coronárias.

A ponte miocárdica (PM) é uma anomalia congênita das coronárias que acomete geralmente a artéria descendente anterior esquerda (DAE), em que um ou mais feixes de miocárdio cruzam ou envolvem um segmento de artéria coronária epicárdica, a qual atravessa a porção intramural do miocárdio, abaixo da ponte muscular. A PM constitui um dos principais diagnósticos diferenciais de doença arterial coronariana (DAC), podendo manifestar-se como angina de peito típica ou atípica e, mais raramente, infarto agudo do miocárdio (IAM) ou morte súbita.

Trata-se de uma patologia relativamente incomum na população geral, geralmente benigna, acometendo principalmente pacientes com baixo risco para DAC; entretanto, quando sintomáticas, manifestam-se na forma de angina instável ou estável, arritmias cardíacas (taquicardia ventricular e taquicardia supraventricular), IAM e morte súbita, sendo os dois últimos de ocorrência rara.

Foram analisados os resultados de 3.375 cineangiocoronariografias realizadas no período de 2003 a 2007, das quais 123 apresentaram o fenômeno de constrição sistólica da artéria DAE (Figura 1), com o diagnóstico de PM. A frequência de diagnósticos de ponte miocárdica em cineangiocoronariografias realizadas nesse período foi de 3,6%. A idade média dos pacientes foi de 56,8 anos (DP = 11,83; IC = 0,73). Todos os pacientes apresentaram o acometimento de somente uma artéria coronária, sendo que a artéria DAE foi acometida em 100% dos casos. Trinta e quatro pacientes (27,6%) apresentaram DAC acometendo em graus variados o segmento proximal da ponte. O acometimento da artéria DAE à cineangiocoronariografia foi graduado em grau 1 (< 49%), grau 2 (50-74%) e grau 3 (> 75%) (Tabela 1).




Após a seleção dos pacientes, 81 deles foram excluídos do estudo, sendo 68 por DAC (55,28%), 17 por miocardiopatia (13,82%) e 21 por valvulopatia (17,07%) associadas. Foram selecionados 42 pacientes para o estudo, dos quais um apresentou patologia neurológica que impossibilitava a realização da entrevista, e em 10 casos não foi possível realizar a entrevista, pois os dados disponíveis encontravam-se incompletos ou desatualizados, impossibilitando o contato com estes pacientes, resultando na análise e entrevista de 31 pacientes.

A idade média de início dos sintomas dos pacientes estudados foi de 45,9 anos (IC = 11,7; DP = 4,2), sendo que 50% dos pacientes levaram intervalo de tempo > um ano para realizar o diagnóstico de ponte miocárdica. Foi efetuada a análise do grau de estreitamento da artéria DAE (Tabela 2). Os sintomas dos pacientes foram graduados com auxílio da classificação proposta pela Sociedade Canadense de Cardiologia para graduação da angina de peito, antes e após a realização do tratamento.



De acordo com essa classificação, pacientes com grau 1 de estreitamento sistólico à cineangiocoronariografia possuem as classificações CCS-I (31,6%), II (31,6%) e III (31,6%). Pacientes com grau 2 de estreitamento classificam-se em I (11,1%), II (11,1%), III (66,7%) e IV (11,1%). Pacientes com grau 3 de estreitamento classificam-se em II (33,3%), III (33,3%) e IV (33,3%).

Um paciente foi excluído da análise dos sintomas por óbito ocasionado por morte súbita, o qual apresentava grau 1 de estreitamento sistólico da artéria descendente anterior. Dois pacientes realizaram angioplastia, apresentando grau 1 de estreitamento, classificando-se ambos em CCS-III e evoluindo para as classes I e II após o procedimento.

Com base nesses dados, conclui-se que não há correlação entre a classificação dos sintomas e o grau de estreitamento angiográfico obtido nos pacientes estudados. Porém, a intensidade dos sintomas depende, também, do número, da espessura, da localização e do comprimento das pontes miocárdicas, que variam de paciente para paciente, podendo variar em um mesmo paciente de um exame para outro.
Os eventos adversos relatados pelos pacientes foram: isquemia e síndrome coronariana aguda, IAM e morte súbita (Gráfico 1).





Conclusão

A ponte miocárdica acomete indivíduos com sintomas anginosos na ausência de fatores de risco ou evidências de isquemia, em que o início dos sintomas muitas vezes não se desenvolve antes da terceira década de vida. A maioria dos pacientes com ponte miocárdica tem um bom prognóstico, mas, em longo prazo, não há dados suficientes realizados em um grande grupo de pacientes sintomáticos que tenham um elevado grau de compressão sistólica e diastólica e evidências de isquemia para conclusões definitivas.





Avaliação da Ponte Miocárdica pela Angiotomografia das Coronárias










domingo, 15 de março de 2015

Cardiopatia grave ?


Ponte Miocárdica e considerada uma Cardiopatia grave ?
Sim...
Cardiopatia grave ocorre quando o coração adoece a ponto de perder sua capacidade funcional.
A cardiopatia grave pode trazer grande incapacidade na vida pessoal e profissional do paciente, podendo levar à morte. A insuficiência cardíaca, insuficiência coronariana, arritmias complexas ou até mesmo hipertensão arterial, são exemplos de doenças que podem estar associadas e piorar o quadro.

Sintomas cardiopatia grave

Os sintomas de cardiopatia grave vão depender do grau de incapacidade do coração. Os sintomas podem ser:
  • Dificuldade para respirar;
  • Dores no peito;
  • Sinais e sintomas de baixo fluxo de sangue para o cérebro;
  • Cansaço após grandes esforços;
  • Palpitações cardíacas.







A cardiopatia grave pode trazer grandes limitações a nível físico, no desenvolvimentos das suas funções do dia a dia e até no trabalho. Tudo vai depender do tipo e da gravidade da doença que esteja associada à cardiopatia.  

Tratamento cardiopatia grave

O tratamento para cardiopatia grave pode ser feito através de:
  • Uso de remédios, por vezes, venosos;
  • Colocação balão intra-aórtico;
  • Cirurgia para correção do distúrbio de base nos casos de valvopatia, cardiopatia isquêmica ou congênita;
  • e nos casos mais grave, há necessidade de transplante cardíaco;

Fonte:http://www.tuasaude.com/cardiopatia-grave/

Aposentados e pensionistas do INSS com doenças graves estão isentos do I.R.


ATENÇÃO


Aposentados e pensionistas do INSS com doenças graves estão isentos do I.R.
A isenção depende da comprovação da patologia por perícia médica 


Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que sejam portadores de doenças graves, podem solicitar a isenção do Imposto de Renda (IR) sobre os seus benefícios.

Para solicitar a isenção, o aposentado ou pensionista deve agendar uma consulta através da Central 135 ou pela internet, no endereço www.previdência.gov.br , na Agência da Previdência Social (APS) que mantém o benefício. No dia e horário marcados para a perícia médica deve levar laudo médico, exames, CPF, documento de identidade e número do benefício. Caso a perícia comprove a doença, a APS expedirá um documento de isenção e o INSS deixa de fazer o desconto do IR sobre o valor do benefício.

Doenças graves - São consideradas doenças graves para fins de isenção do IR a alienação mental (distúrbio mental ou nouromental), cardiopatia grave (doença do coração), cegueira, espondilite/espondiloartrose aquilosante (doença inflamatória que afeta articulações), doença de Paget (doença crônica que deforma os ossos), hanseníase (lepra), mal de Parkinson (doença que afeta parte do sistema nervoso e provoca tremor, rigidez muscular, entre outros sintomas), nefropatia grave (doença que causa insuficiência dos rins), neoplasia maligna (câncer), paralisia irreversível e incapacitante, Aids, tuberculose ativa e esclerose múltipla.

Caso o aposentado ou o pensionista esteja obrigado a declarar Imposto de Renda, deve continuar a apresentar a declaração à Receita Federal todos os anos, mesmo após conseguir a isenção por causa de doença grave.

Os aposentados e pensionistas que têm outros tipos de rendimentos não estão isentos do Imposto de Renda. Entre esses rendimentos não isentos estão: remuneração decorrente de atividade profissional (o trabalhador está doente, mas continua trabalhando), salários ou rendimentos de atividade autônoma recebidos juntamente com aposentadoria ou pensão, ou aluguéis. (ACS/MPS).

Fonte: www.previdenciasocial.gov.br

A cada dois minutos, uma pessoa morre em decorrência de problemas cardíacos no Brasil

Até 2040, esse número vai crescer duas vezes e meia. O estilo de vida estressante é uma das razões que levam a esse dramático quadro.


Incansável, o coração trabalha dia e noite, sem parar. Uma breve interrupção no ritmo de seus 70 a 80 batimentos, em média, por minuto, pode ser fatal. Uma acelerada incomum nesse compasso também pode custar uma vida. Responsável por bombear a todo o corpo o sangue oxigenado, ele é a peça essencial que mantém em funcionamento essa engrenagem chamada corpo humano. Se ele não trabalha, tudo para. Daí a preocupação. Hoje, no Brasil, a cada dois minutos, uma pessoa morre porque o coração não deu conta de desempenhar suas tarefas. Os demais órgãos perecem e mais uma vida que, às vezes, podia ser poupada, se perde.






As estatísticas não são promissoras. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a tendência é de que esse número aumente para 1,5 morte ocorrida em apenas um minuto, até 2050. Em outro cálculo, a OMS apresenta a trágica conta de que até 2040 o número de mortos por doenças cardiovasculares do Brasil cresça em torno de 250%, ou seja, praticamente dobre a cada década.

Não só no Brasil as doenças cardíacas serão a principal causa de morte nos próximos 25 anos. Espera-se que aumente também na China (210%), na Índia (170%) e nos Estados Unidos (70%), por exemplo. Atualmente, as doenças do coração correspondem ao total de 30% de todas as mortes no mundo. Mata mais que o temido câncer, por exemplo, que corresponde a 13% das causas de óbitos gerais. Mas a pergunta é: por que o coração ainda mata tanto?

“Com a urbanização, você muda os hábitos de vida, as pessoas passam a comer mais e a fazer menos exercícios. Temos aumento dos casos de obesidade e dislipidemias (aumento das taxas de colesterol e de triglicerídeos)”, aposta o cardiologista Pedro Farsky, coordenador científico das reuniões de cardiologia do Hospital Israelita Albert Einstein. “Falta prevenção, que é uma questão de saúde pública: os fatores de risco não estão controlados”, acrescenta o cardiologista Fernando Atik, chefe da Unidade de Transplante do Instituto do Coração do Distrito Federal.

Outra explicação que não pode ser desconsiderada é o fato de que há décadas as doenças infectoparasitárias estão sob controle, com exceção das regiões pobres da África. Isso se traduz em menos mortes por doenças resultantes de falta de infraestrutura, como cólera, tifo, leptospirose, por exemplo, e, portanto, as doenças cardiovasculares ganham destaque entre as causas de morte de adultos. Além disso, com a erradicação de males decorrentes da miséria e com a melhoria de vida, as pessoas estão vivendo mais e, consequentemente, ficam mais vulneráveis ao risco de o coração se desgastar e se tornar mais frágil e doente.

Nessa matemática de viver mais e nem sempre da melhor maneira, quem sente é o coração. Por isso, ele mata tanto. Ao longo da vida, nem todos se preocupam com ele, e, quando dá sinais de complicações, às vezes, é tarde demais. “No Brasil, das mais de 1 milhão de pessoas que morrem por ano, pelo menos 394 mil são por causa do coração. Esse número é resultado de altas taxas de colesterol, pressão alta, aumento dos casos de obesidade. São fatores de risco clássicos, que todos já sabem que representam riscos para doenças cardíacas”, alerta Fernando Alves, cardiologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Principais causas de morte no mundo: 

Doenças cardiovasculares (30% )
Câncer (13%)
Doenças transmissíveis, mortalidade materna, perinatal e deficiência nutricional (30%)

Mortalidade por doença cardiovascular em 2020

6 milhões de indivíduos entre 30 e 60 anos nos países desenvolvidos
19 milhões em países em desenvolvimento

Aumento das doenças cardiovasculares em 2040:

250%, no Brasil
210% na China
170% na Índia
70% nos Estados Unidos

Dados: Organização Mundial da Saúde

Principais causas da redução da mortalidade cardiovascular:

Tratamento do infarto agudo do miocárdio ou angina instável: 10%
Tratamento de insuficiência cardíaca: 9%
Revascularização de angina crônica: 5%
A cada dois minutos, morre uma pessoa em decorrência de problemas cardíacos no Brasil


Fonte: Revista do CB
Publicação:20/05/2014 08:00Atualização:20/05/2014 09:03


Doenças cardíacas são mais agressivas quando acometem mulheres


Doença é a principal causa de morte no mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a cada 10 mortes por infarto no Brasil, seis são do sexo feminino.


 Infarto, quase sempre, é uma condição associada aos homens. A incidência do problema é maior entre eles, de fato. Porém, quando são elas as acometidas, o índice de mortalidade é bem maior. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a cada 10 mortes por infarto no Brasil, seis são do sexo feminino. Ainda de acordo com a entidade, doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 8,5 milhões de óbitos femininos — fato que coloca a enfermidade como a primeira causa de morte entre mulheres no mundo. O problema tem vários detalhes importantes e perigosos. O primeiro é que uma em cada cinco brasileiras corre o risco de sofrer um infarto do miocárdio ou um acidente vascular cerebral (AVC ou derrame). O segundo é que, se porventura algum desses problemas acontecer, ela pode nem se dar conta disso, graças aos sintomas discretos e imprecisos.

O acúmulo de responsabilidades fez com que elas se cuidassem menos. “Elas começaram a ficar mais estressadas, a fumar mais, tornaram-se sedentárias e com uma alimentação pior”, justifica. “Tudo isso gera obesidade, piora a glicemia e o colesterol, causa hipertensão arterial”, reconhece. O modo como o infarto se manifesta nelas também é diferente. De modo geral, a dor do lado esquerdo do peito e a dormência do braço esquerdo não acontecem em mulheres. Nelas, até uma dor de estômago pode ser o indício de que o coração está em apuros.

Deve-se agir tão logo o problema seja detectado, já que, quanto mais o músculo infartado demorar a ser tratado, mais ele se deteriorará. Isso faz com que a paciente fique mais tempo sem o bombeamento de sangue e oxigênio — o que resulta em insuficiência cardíaca e, em casos mais graves, morte súbita. Magaly Arrais, cirurgiã cardiovascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e do HCor (Hospital do Coração), explica que, tirando fatores de risco, como faixa etária e histórico familiar, todos os outros podem ser controlados. O problema é que as mulheres não têm como hábito atentar ao coração. “As mulheres vão com frequência ao ginecologista, mas há muitas que nunca foram ao cardiologista”, compara. “Isso é perigoso porque, por vezes, a primeira manifestação das doenças já é a mais grave”.









Inimigo silencioso, infarto do miocárdio mata 80 mil pessoas por ano no Brasil












O infarto não escolhe sexo, raça ou idade, porém, existem alguns fatores de risco que tornam a pessoa mais propícia à doença, como o estresse emocional, tabagismo, diabetes, sedentarismo, hipertensão arterial, histórico familiar de problemas coronarianos ( PONTE MIOCARDICA e outras ), alto índice de colesterol, obesidade e ansiedade. Marcelo Cantarelli, cardiologista e coordenador da campanha Coração Alerta ressalta ainda como fatores de risco “o uso de drogas ilícitas, em especial a cocaína e o crack, que provocam grandes infartos em pessoas muito jovens. Podemos reduzir muito o risco de infarto, identificando e tratando os fatores de risco, deixando de fumar e não usando drogas”, avisa.

E você? Saberia reconhecer os sintomas do infarto na hora em que ele acontece? O que faria? A primeira pista de que está havendo o problema é uma dor intensa no centro do peito, irradiando para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principalmente o esquerdo. Mas há outros, que, inclusive, podem ser confundidos com outros sintomas. E é aí que mora o perigo.

“Quando o corpo ‘falar’ é sinal de que o coração está em alerta, por isso, procure socorro imediatamente”, alerta Marcelo Cantarelli. O médico explica que o infarto do miocárdio é consequência da obstrução de uma artéria coronária por um coágulo de sangue sobre a placa de gordura, impossibilitando que uma quantidade suficiente de sangue chegue até aquela área do músculo cardíaco. A região sofre um processo de morte celular e necrose, podendo levar à morte súbita ou à insuficiência cardíaca.

O infarto pode ser classificado de acordo com a parede do coração que está sendo comprometida; anterior, inferior, lateral, dorsal. É chamado de extenso, quando grande área é afetada devido ao entupimento de uma artéria coronária importante; transmural, quando afeta completamente a espessura da parede, ou subendocárdico, quando não afeta toda a espessura. Há ainda a denominação fulminante, para aqueles que provocam a morte de forma mais rápida, antes do atendimento médico adequado.

* O que fazer?

  • Ao ver alguém que apresente esses sintomas por mais de 10 minutos, não perca tempo: procure socorro urgente.

  • Enquanto a ajuda médica não vem, é preciso agir e o mais indicado é tranquilizar e aquecer a vítima. Salvo orientações médicas, não lhe dê nada de comer ou beber.

  • Desde que a pessoa não apresente dificuldades para engolir e não seja alérgica, dê-lhe três pequenos comprimidos de 100mg de ácido acetil salicílico (AAS ou aspirina), que ajuda a dissolver coágulos sanguíneos. Se a vítima desmaiar, verifique sua respiração e seu pulso.

  • Na ausência de sinais vitais, comece imediatamente os procedimentos de recuperação cardiopulmonar (massagem cardíaca) e chame o serviço de emergência (192).


* Massagem cardíaca

  • Com o indivíduo deitado, coloque as mãos sobre seu peito, entre os mamilos.

  • Com os braços esticados, empurre as suas mãos com força, utilizando o peso do seu próprio corpo, contando, no mínimo, dois empurrões por segundo até a chegada do serviço de resgate. É importante deixar que o tórax do paciente volte à posição normal entre cada empurrão.

  • Caso tenha mais de uma pessoa para ajudar, reveze com ela a cada dois minutos. É muito importante não interromper as compressões. Assim, se a primeira pessoa se cansar, a outra assume continuando com as compressões, no mesmo ritmo. A massagem cardíaca deve ser interrompida apenas com a chegada do resgate ao local.

Fonte:http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/09/29/noticia_saudeplena,150584/inimigo-silencioso-infarto-do-miocardio-mata-80-mil-pessoas-por-ano.shtml

domingo, 1 de março de 2015

Agradecimento....

Agradeço meu amigo Amauri por tudo !!!

http://comunidadepontemiocardica.blogspot.com.br/

Esta e a doença que tenho !!

Sou o criador dessa pagina ....
Esta e a doença que tenho !!
Há cinco anos descobri o porquê vinha sentindo dores no peito e ninguém descobria o que era.
Desde que eu me lembro por volta dos 16 a 17 anos sempre senti dores no peito , mais nunca uma dor forte , alguns médicos falavam que era gases outros falavam que era muscular pois eu estava em fase de crescimento , mais com certeza já era a ponte mostrando pra que veio.
Servi o Exercito (Tiro de Guerra) em minha cidade natal durante 1 ano sempre senti as dores durante as atividades físicas , mais nunca foi dão constante ;
Passava com médicos e o diagnostico sempre o mesmo, muscular ou gases.
Nunca fazia um exame para ter um diagnostico mais perfeito.
Aos 28 anos já estruturado em São Paulo, trabalhando como Técnico de enfermagem e socorrista em um hospital referente na cidade, sempre fazendo check up ( ECO , ECG, Teste ergométrico, CINTILOGRAFIA , exames de sangue ) pois ainda senti as dores no peito mais nunca descobriam o que era ;Em um belo dia ao chegar de um atendimento com a unidade móvel senti uma dor no peito forte com ânsia de vomito.
Foi ai que tudo começou, me levaram para a sala de emergência e fizeram vários exames;
Fui internado em uma UTI durante seis dias, mais exames e nada de descobrir o porque das dores no peito .
Tive alta , e em casa senti uma dor forte de novo, fui levado para outro hospital, chegando lá depois de ser medicado um medico que estava de plantão no PS falou comigo que eles tinha feito todos os exames e ainda não tinham descoberto o que era ,e se eu autorizava a fazer uma ultima tentativa para descobrir da onde viria esta dor.
Eu autorizei o Cateterismo. Aleluia... Descobrimos a PONTE MIOCÁRDICA, estava ai a fonte de onde vinha a dor forte com os espasmos...
Depois disso já tive dois espasmos fortes que tive que ser internado , e tenho uma cintilografia realizada em 2013 que mostra um infarto agudo isquêmico, provocado pela ponte miocárdica .
Para informação a todos os amigos (as) como forma de ajudar outras pessoas, que talvez tem o mesmo sintoma mais não sabe o que é , resolvi montar este blog.
* Ponte Miocárdica
A ponte miocárdica ocorre quando a artéria coronária em vez de estar somente em cima do músculo do coração, do miocárdio, tem um trajeto que passa por baixo deste músculo, como se fosse um túnel.
O fato de estar enterrada no músculo não causa danos por si só, mas em caso de taquicardia, ou aumento da velocidade dos batimentos, o músculo vai apertar tão rápido e com tanta força aquele túnel, que acaba causando temporariamente os efeitos de uma obstrução da coronária. ( Infarto por espasmo )
Há falta de sangue temporária e pode causar dor forte no peito típica, a angina.
Isto não aparece em exames como Ecocardiograma ( ECO ) nem o exame de esteira (Teste ergométrico) às vezes aparece só no cateterismo e para descobrirmos temos que induzir a angina, acelerando o coração, usando remédios, na hora deste exame.
As pessoas nascem com essa ponte miocárdica, "é defeito de fabricação" mas geralmente nunca descobrem que o tem.
Quando necessário, usamos remédios para fazer o coração ficar mais lento, mais relaxado e o problema da dor some.
Assim como no espasmo de coronárias, pessoas mais ansiosas tendem a continuar tendo sintomas, dor no peito forte ao qualquer esforço físico e estresse .
O maior risco e isquemia miocárdica súbita , levando a morte.
Meu objetivo e ajudar com essas informações a outras pessoas que tem dor no peito mais nunca acham a causa.

PARA PORTADORES E MÉDICOS REFLETIREM ( Palavras de um amigo com PTM)

PARA PORTADORES E MÉDICOS REFLETIREM
OLHA O TEMPO VAI PASSANDO E VAMOS AVALIANDO OS SINTOMAS DE NÓS PORTADORES DE PONTE MIOCÁRDICA, EM VARIAS MATÉRIAS ABAIXO CITADAS POR MIM, VEM SEMPRE TENDO UMA EVOLUÇÃO EM ALGUNS ASPECTOS QUE É NORMAL, MAS ,SOBRE , NASCER OU NÃO COM O GRAU DEFINIDO DA PONTE , FOI ALGO QUE DEMOREI MUITO PARA APRESENTAR COMO MINHA CRENÇA , POIS SE TIVESSE NASCIDO EXATAMENTE , COM OCLUSÃO DE 80% NA D A , AS DORES NÃO IRIAM SE MANISFESTAREM SUBITAMENTE , SÓ AOS 38 ANOS, AGORA UMA COISA ME CHAMA ATENÇÃO JÁ A MUITO TEMPO, É QUE UMA VEZ INICIADA NÃO TEM MAIS VOLTA , MESMO COM DIVERSOS TRATAMENTOS ,E QUASE 100% DOS CARDIOLOGISTAS ACHAM QUE DIMINUINDO OS B P M , ESTA RESOLVIDO, OQUE NA PRATICA NÃO ACONTECE, AS DORES TEM MELHORAS COM TRATAMENTO EMOCIONAL E VASODILATADORES , COMO JÁ NARRADOS, E A ALGUNS ANOS PRA CÁ , VENHO PERCEBENDO QUE AS DORES AVANÇAM, MESMO COM TRATAMENTO HABITUAL, E EM ALGUNS CASOS , AUMENTANDO AS DOSES DAS MEDICAÇÕES E REPOUSO, ENTÃO , ESTOU IMAGINANDO, E CLARO NÃO SOU MÉDICO , MAS PELOS SINTOMAS , QUE A PONTE MIOCÁRDICA EM SI , PODE SER UMA MERA COADJUVANTE DE TER CAUSADO DANOS AO MÚSCULO CARDÍACO EM ALGUMA ÁREA OU MAIS , NÃO DETECTÁVEL EM EXAMES , CONSIDERADOS SEGUROS, POIS FORAM ANOS SE FORMANDO, E DEPOIS SÓ FOI DETECTADA PORQUE SURGIRAM AS DORES E NOS PRIMEIROS EXAMES NÃO DERAM NADA , ENTÃO SÓ FOI VISUALIZADA EM EXAMES DE ULTIMA INSTANCIA , CATETERISMO, PENSO COMO JÁ HOUVI MUITOS CARDIOS, FALAREM, QUE O CORAÇÃO É EXTREMAMENTE EGOÍSTA , PRIMEIRO SE IRRIGA POR INTEIRO E SÓ DEPOIS BOMBEIA PARA OS OUTROS ÓRGÃOS, ENTÃO SE ESTA ARTÉRIA A , D A ,ESTAVA COMPROMETIDA E FALTAVA IRRIGAÇÃO SUFICIENTE PARA ALGUNS LUGARES DO CORAÇÃO DURANTE MUITO TEMPO , PODE TER CAUSADO DANOS EM ÁREAS NÃO DETECTÁVEIS , POR EXAMES COMUNS, POIS MESMO, COM PRESSÃO 11X7 E B P M 55 , QUANDO DA DOR É IMENSA , E SÓ ALIVIA COM VASODILATADORES , LOGO IMAGINO QUE AO TOMAR OS CITADOS REMÉDIOS ,IRRIGAM O MÚSCULO CARDÍACO EM ALGUMA ÁREA AFETADA E AS DORES ALIVIAM, MAIS VOLTA EM POUCAS HORAS , POR ISSO , QUE CONSIGO CONTROLAR , RAZOAVELMENTE POIS TOMO VASODILATADORES DE 8 EM 8 HORAS , E AINDA COM REPOUSO E ANSIOLÍTICOS PARA , NÃO DAR DESCARGAS DE ADRENALINAS NO MÚSCULO CARDÍACO , FAZENDO O CONTRAIR AINDA MAIS AUMENTANDO AS DORES, ENTÃO DEIXO ESTA DUVIDA , QUE A PONTE MIOCÁRDICA AO LONGO DA VIDA SE DESENVOLVE E NESTE PERÍODO , CAUSA DANOS A O CORAÇÃO E NÃO DETECTÁVEL AOS EXAMES CONVENCIONAIS, POIS UMA VEZ SINTOMÁTICA , NÃO VOLTA MAIS , E TODOS OS TIPOS DE TRATAMENTOS SÃO MERAS AÇÕES DE MANUTENÇÃO E NÃO PROGRESSÃO DO FATO EM SI, MAS , SE COMPROVADO O DANO NO MÚSCULO CARDÍACO , NÃO SE TEM RECUPERAÇÃO, E SIM UMA MANUTENÇÃO MUITO DIFÍCIL, TANTO PARA OS CARDIOLOGISTAS E TAMBÉM PARA OS PACIENTES ,QUE EM RAZÃO DA VIDA TEM QUE MUDAR TODO SEU ESTILO DE VIDA . AMAURI 06/04/2014
Texto do Aimgo Amauri ( Também portador de PTM )

Cartão de Identificação da SBC


Cartão de Identificação da SBC ( Sociedade Brasileira de cardiologia ).

Pensando em sua saúde e na segurança do seu dia-a-dia, a Sociedade Brasileira de Diabetes criou um cartão de identificação para o paciente diabético.
Será que a Sociedade Brasileira de Cardiologia não poderia fazer o 
mesmo ? Um cartão de identificação para seus pacientes.
Ele e útil em situações inesperadas, urgências como nos casos de acidentes ou em uma dor torácica , em que a perda da consciência pode ocorrer em locais públicos, longe de sua residência ou da família.
Ele vem com algumas orientações simples e fáceis de serem providenciadas, facilitando a ajuda imediata, até mesmo por pessoas que não conhecem os sintomas da doença.
Isso sim pode salvar vidas; Ao ser socorrido após uma angina pectoris, espasmos ou até um infarto você terá em seu cartão informações como:
* Qual o seu problema cardiológico;
* Medicação que esta tomando;
* Tratamento realizado;
* Medico responsável;
* Alergia;
* Contatos pessoais, etc.


Vou deixar uma como exemplo : Carteirinha de Diabéticos .




EX : 

Evolução Clínica e Terapêutica

Evolução Clínica e Terapêutica

O uso de bloqueadores promove redução da freqüência cardíaca, aumento do tempo diastólico e redução da contratilidade e compressão sistólica do vaso, com consequente retorno à normalidade das alterações do segmento ST ao ECG, além de melhora dos sintomas clínicos anginosos e sinais de isquemia. O uso de antagonistas do canal de cálcio pode ser particularmente útil quando há uma contra indicação para o uso dos bloqueadores ou, primeira escolha, quando há suspeita de vaso espasmo coronariano.
O uso de nitratos deve ser evitado, pois ao melhorar a contratilidade cardíaca, os nitratos pioram o grau de estreitamento sistólico da artéria coronária, podendo agravar os sintomas.
Apesar dos estudos apresentados, o nitrato foi utilizado em 43,3% dos pacientes, em associação ou não a outras drogas.
Entretanto, não se pode estabelecer o real impacto do uso dessas medicações no desfecho clínico desses pacientes.
O implante de stents impede a compressão fásica da luz da coronária, elimina as anormalidades do fluxo diastólico e a elevação máxima da pressão sistólica intracoron
normalizando os sintomas clínicos.
Após o implante do stent, evidencia-se o desaparecimento da compressão sistólica da artéria descendente anterior, aumento do diâmetro luminal e da área de secção transversal da artéria, além de aumento do fluxo coronário de reserva.
Contudo, de acordo com Haager e cols, análises após 7 semanas revelaram, de moderada a severa, estenose dos stents em 45% dos pacientes, exigindo nova intervenção em 36% dos pacientes.
O seguimento clínico e angiográfico, por dois anos, revelou bons resultados, com melhora dos sintomas anginosos e ausência de eventos cardíacos diária.
Resumo
Fundamento: A ponte miocárdica constitui um dos principais diagnósticos diferenciais de doença arterial coronariana.
Entretanto, ainda é subdiagnosticada e tem seus mecanismos fisiopatológicos e sua terapêutica não completamente elucidada.

Objetivo: Analisar e descrever a evolução clínica e terapêutica de pacientes com diagnóstico angiográfico de ponte miocárdica, comparando os dados com a literatura atual, a fim de elucidar o perfil clínico e o prognóstico destes pacientes.
Métodos: Foram revisados os resultados de cineangiocoronariografias realizadas no período de 2003 a 2007, em um laboratório de hemodinâmica, efetuando-se análise de prontuários e entrevista de um grupo de pacientes selecionados.
Resultados: A freqüência de diagnósticos de pontes miocárdicas foi de 3,6%. A idade média dos pacientes foi de 56,8 anos (DP = 11,83; IC = 0,73). A artéria descendente anterior foi acometida isoladamente em 100% dos casos. Após a seleção, realizou-se análise e entrevista de 31 pacientes. Não houve correlação entre os sintomas e o grau de estreitamento angiográfico obtido nos pacientes estudados.
O tratamento medicamentoso incluiu o uso de agentes bloqueadores, antagonistas do canal de cálcio, antiagregantes plaquetários e/ou nitratos, tendo, como resultado, melhora clínica em 30%, ausência de alterações no quadro clínico em 60% e piora dos sintomas em 10% dos pacientes. Um paciente apresentou morte súbita, dois pacientes realizaram angioplastia com melhora clínica significativa e nenhum paciente realizou procedimento cirúrgico.
No gráfico abaixo mostra eventos adversos provocados pela ponte miocárdica;
Conclusão: A maioria dos pacientes com ponte miocárdica tem um bom prognóstico, mas em longo prazo não há dados suficientes, realizados em um grande grupo de pacientes sintomáticos, para conclusões definitivas.
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Tratamento para Ponte Miocárdica

Tratamento para Ponte Miocárdica.

A ponte miocárdica é uma anomalia congênita das artérias coronárias em que feixes de miocárdio envolvem
um segmento de artéria coronária epicárdica, levando a compressão de um segmento na sístole ventricular, se revertendo na diástole.

 Ela constitui um dos principais diagnósticos diferenciais de doença arterial coronariana, podendo se manifestar como dor torácica, infarto agudo do miocárdio ou morte súbita, mas na maioria das vezes é assintomática.
 Sua fisiopatologia ainda é controversa.
 Seu diagnóstico clínico deve ser considerado em pacientes com dor no peito e sem fatores de risco para doenças cardiovasculares. Nos exames complementares, o achado mais comum na cineangiocoronariografia é a compressão de um segmento coronário durante a sístole, revertido na diástole. 
A conduta de primeira linha no tratamento da ponte miocárdica sintomática é o uso de medicamentos para reduzir sintomas de isquemia e minimizar o risco de futuros eventos cardíacos. Na persistência da sintomatologia ao tratamento clínico, a intervenção percutânea com o uso de stents ou o tratamento cirúrgico estão indicados.
 O prognóstico a longo prazo em geral é bom. Embora seja um achado anatômico geralmente assintomático, em raros casos pode causar complicações importantes, inclusive morte súbita. Portanto, a ponte miocárdia deve ser considerada em pacientes jovens, com baixo risco para doenças cardiovasculares e sem evidências de isquemia miocárdica, porém com dor torácica ou sintomas não condizentes com a severidade da doença arterial coronariana.
Tratamento
Em pacientes com sintomas angionosos,a abordagem inicial preconizada é o tratamento clínico, através do uso de betabloqueador e/ou antagonista de canais de cálcio, associado a agentes antiplaquetários, visando reduzir sinais/sintomas de isquemia miocárdica e minimizar o risco de futuros eventos cardíacos adversos.

 A duração deste tratamento medicamentoso não está bem estabelecida nos diversos estudos acerca o tema.
Os betabloqueadores atuam na redução da frequência cardíaca, no aumento do período da diástole na redução da contratilidade e compressão sistólica do vaso, além da melhora dos sintomas clínicos anginosos. 

Os antagonistas do canal de cálcio podem ser utilizados na contra indicação do uso de betabloqueadores.
Em caso de persistência da sintomatologia ou com provas funcionais positivas mesmo com o tratamento clínico otimizado instituído, há indicação de intervenção percutânea com uso de stents ou tratamento cirúrgico (miotomia ou revascularização miocárdica).
Os primeiros relatos sobre abordagem intervencionista através do implante de stent coronariano em PM refratária a terapia medicamentosa foram realizados por Stables et al., em 1995.

 O stent não permite que haja a compressão da luz da coronária, minimizando anormalidades do fluxo diastólico, melhorando os sintomas clínicos. Porém, diversos estudos sugerem a necessidade de novas intervenções em cerca de um terço dos casos devido a estenose dos stents.
Antes da realização de intervenção coronariana percutânea, o tratamento de escolha para pacientes em tratamento clínico e com persistência dos sintomas era a miotomia cirúrgica. 

Com a descompressão
cirúrgica do segmento tunelizando, havia melhora dos sintomas de dor torácica e isquemia nos pacientes
com compressão severa da artéria interventricular anterior.
Na cirurgia de revascularização do miocárdio, outra opção cirúrgica para tratamento da PM, é realizada uma anastomose entre as artérias torácica interna e interventricular anterior.

 No entanto, a cirurgia deve ser limitada a pacientes com angina pectoris grave e evidência de isquemia miocárdica clinicamente relevante.










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