Evolução Clínica e Terapêutica
O uso de bloqueadores promove redução da freqüência cardíaca, aumento do tempo diastólico e redução da contratilidade e compressão sistólica do vaso, com consequente retorno à normalidade das alterações do segmento ST ao ECG, além de melhora dos sintomas clínicos anginosos e sinais de isquemia. O uso de antagonistas do canal de cálcio pode ser particularmente útil quando há uma contra indicação para o uso dos bloqueadores ou, primeira escolha, quando há suspeita de vaso espasmo coronariano.
O uso de nitratos deve ser evitado, pois ao melhorar a contratilidade cardíaca, os nitratos pioram o grau de estreitamento sistólico da artéria coronária, podendo agravar os sintomas.
Apesar dos estudos apresentados, o nitrato foi utilizado em 43,3% dos pacientes, em associação ou não a outras drogas.
Entretanto, não se pode estabelecer o real impacto do uso dessas medicações no desfecho clínico desses pacientes.
O implante de stents impede a compressão fásica da luz da coronária, elimina as anormalidades do fluxo diastólico e a elevação máxima da pressão sistólica intracoron
normalizando os sintomas clínicos.
Após o implante do stent, evidencia-se o desaparecimento da compressão sistólica da artéria descendente anterior, aumento do diâmetro luminal e da área de secção transversal da artéria, além de aumento do fluxo coronário de reserva.
Contudo, de acordo com Haager e cols, análises após 7 semanas revelaram, de moderada a severa, estenose dos stents em 45% dos pacientes, exigindo nova intervenção em 36% dos pacientes.
O uso de nitratos deve ser evitado, pois ao melhorar a contratilidade cardíaca, os nitratos pioram o grau de estreitamento sistólico da artéria coronária, podendo agravar os sintomas.
Apesar dos estudos apresentados, o nitrato foi utilizado em 43,3% dos pacientes, em associação ou não a outras drogas.
Entretanto, não se pode estabelecer o real impacto do uso dessas medicações no desfecho clínico desses pacientes.
O implante de stents impede a compressão fásica da luz da coronária, elimina as anormalidades do fluxo diastólico e a elevação máxima da pressão sistólica intracoron
normalizando os sintomas clínicos.
Após o implante do stent, evidencia-se o desaparecimento da compressão sistólica da artéria descendente anterior, aumento do diâmetro luminal e da área de secção transversal da artéria, além de aumento do fluxo coronário de reserva.
Contudo, de acordo com Haager e cols, análises após 7 semanas revelaram, de moderada a severa, estenose dos stents em 45% dos pacientes, exigindo nova intervenção em 36% dos pacientes.
O seguimento clínico e angiográfico, por dois anos, revelou bons resultados, com melhora dos sintomas anginosos e ausência de eventos cardíacos diária.
Resumo
Fundamento: A ponte miocárdica constitui um dos principais diagnósticos diferenciais de doença arterial coronariana.
Entretanto, ainda é subdiagnosticada e tem seus mecanismos fisiopatológicos e sua terapêutica não completamente elucidada.
Entretanto, ainda é subdiagnosticada e tem seus mecanismos fisiopatológicos e sua terapêutica não completamente elucidada.
Objetivo: Analisar e descrever a evolução clínica e terapêutica de pacientes com diagnóstico angiográfico de ponte miocárdica, comparando os dados com a literatura atual, a fim de elucidar o perfil clínico e o prognóstico destes pacientes.
Métodos: Foram revisados os resultados de cineangiocoronariografias realizadas no período de 2003 a 2007, em um laboratório de hemodinâmica, efetuando-se análise de prontuários e entrevista de um grupo de pacientes selecionados.
Resultados: A freqüência de diagnósticos de pontes miocárdicas foi de 3,6%. A idade média dos pacientes foi de 56,8 anos (DP = 11,83; IC = 0,73). A artéria descendente anterior foi acometida isoladamente em 100% dos casos. Após a seleção, realizou-se análise e entrevista de 31 pacientes. Não houve correlação entre os sintomas e o grau de estreitamento angiográfico obtido nos pacientes estudados.
O tratamento medicamentoso incluiu o uso de agentes bloqueadores, antagonistas do canal de cálcio, antiagregantes plaquetários e/ou nitratos, tendo, como resultado, melhora clínica em 30%, ausência de alterações no quadro clínico em 60% e piora dos sintomas em 10% dos pacientes. Um paciente apresentou morte súbita, dois pacientes realizaram angioplastia com melhora clínica significativa e nenhum paciente realizou procedimento cirúrgico.
O tratamento medicamentoso incluiu o uso de agentes bloqueadores, antagonistas do canal de cálcio, antiagregantes plaquetários e/ou nitratos, tendo, como resultado, melhora clínica em 30%, ausência de alterações no quadro clínico em 60% e piora dos sintomas em 10% dos pacientes. Um paciente apresentou morte súbita, dois pacientes realizaram angioplastia com melhora clínica significativa e nenhum paciente realizou procedimento cirúrgico.
No gráfico abaixo mostra eventos adversos provocados pela ponte miocárdica;
Conclusão: A maioria dos pacientes com ponte miocárdica tem um bom prognóstico, mas em longo prazo não há dados suficientes, realizados em um grande grupo de pacientes sintomáticos, para conclusões definitivas.
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