Tratamento para Ponte Miocárdica.
A ponte miocárdica é uma anomalia congênita das artérias coronárias em que feixes de miocárdio envolvem
um segmento de artéria coronária epicárdica, levando a compressão de um segmento na sístole ventricular, se revertendo na diástole.
Ela constitui um dos principais diagnósticos diferenciais de doença arterial coronariana, podendo se manifestar como dor torácica, infarto agudo do miocárdio ou morte súbita, mas na maioria das vezes é assintomática.
Sua fisiopatologia ainda é controversa.
Seu diagnóstico clínico deve ser considerado em pacientes com dor no peito e sem fatores de risco para doenças cardiovasculares. Nos exames complementares, o achado mais comum na cineangiocoronariografia é a compressão de um segmento coronário durante a sístole, revertido na diástole.
A conduta de primeira linha no tratamento da ponte miocárdica sintomática é o uso de medicamentos para reduzir sintomas de isquemia e minimizar o risco de futuros eventos cardíacos. Na persistência da sintomatologia ao tratamento clínico, a intervenção percutânea com o uso de stents ou o tratamento cirúrgico estão indicados.
O prognóstico a longo prazo em geral é bom. Embora seja um achado anatômico geralmente assintomático, em raros casos pode causar complicações importantes, inclusive morte súbita. Portanto, a ponte miocárdia deve ser considerada em pacientes jovens, com baixo risco para doenças cardiovasculares e sem evidências de isquemia miocárdica, porém com dor torácica ou sintomas não condizentes com a severidade da doença arterial coronariana.
Tratamento
Em pacientes com sintomas angionosos,a abordagem inicial preconizada é o tratamento clínico, através do uso de betabloqueador e/ou antagonista de canais de cálcio, associado a agentes antiplaquetários, visando reduzir sinais/sintomas de isquemia miocárdica e minimizar o risco de futuros eventos cardíacos adversos.
A duração deste tratamento medicamentoso não está bem estabelecida nos diversos estudos acerca o tema.
Os betabloqueadores atuam na redução da frequência cardíaca, no aumento do período da diástole na redução da contratilidade e compressão sistólica do vaso, além da melhora dos sintomas clínicos anginosos.
Os antagonistas do canal de cálcio podem ser utilizados na contra indicação do uso de betabloqueadores.
Em caso de persistência da sintomatologia ou com provas funcionais positivas mesmo com o tratamento clínico otimizado instituído, há indicação de intervenção percutânea com uso de stents ou tratamento cirúrgico (miotomia ou revascularização miocárdica).
Os primeiros relatos sobre abordagem intervencionista através do implante de stent coronariano em PM refratária a terapia medicamentosa foram realizados por Stables et al., em 1995.
O stent não permite que haja a compressão da luz da coronária, minimizando anormalidades do fluxo diastólico, melhorando os sintomas clínicos. Porém, diversos estudos sugerem a necessidade de novas intervenções em cerca de um terço dos casos devido a estenose dos stents.
Antes da realização de intervenção coronariana percutânea, o tratamento de escolha para pacientes em tratamento clínico e com persistência dos sintomas era a miotomia cirúrgica.
Com a descompressão
cirúrgica do segmento tunelizando, havia melhora dos sintomas de dor torácica e isquemia nos pacientes
com compressão severa da artéria interventricular anterior.
Na cirurgia de revascularização do miocárdio, outra opção cirúrgica para tratamento da PM, é realizada uma anastomose entre as artérias torácica interna e interventricular anterior.
No entanto, a cirurgia deve ser limitada a pacientes com angina pectoris grave e evidência de isquemia miocárdica clinicamente relevante.
Em pacientes com sintomas angionosos,a abordagem inicial preconizada é o tratamento clínico, através do uso de betabloqueador e/ou antagonista de canais de cálcio, associado a agentes antiplaquetários, visando reduzir sinais/sintomas de isquemia miocárdica e minimizar o risco de futuros eventos cardíacos adversos.
A duração deste tratamento medicamentoso não está bem estabelecida nos diversos estudos acerca o tema.
Os betabloqueadores atuam na redução da frequência cardíaca, no aumento do período da diástole na redução da contratilidade e compressão sistólica do vaso, além da melhora dos sintomas clínicos anginosos.
Os antagonistas do canal de cálcio podem ser utilizados na contra indicação do uso de betabloqueadores.
Em caso de persistência da sintomatologia ou com provas funcionais positivas mesmo com o tratamento clínico otimizado instituído, há indicação de intervenção percutânea com uso de stents ou tratamento cirúrgico (miotomia ou revascularização miocárdica).
Os primeiros relatos sobre abordagem intervencionista através do implante de stent coronariano em PM refratária a terapia medicamentosa foram realizados por Stables et al., em 1995.
O stent não permite que haja a compressão da luz da coronária, minimizando anormalidades do fluxo diastólico, melhorando os sintomas clínicos. Porém, diversos estudos sugerem a necessidade de novas intervenções em cerca de um terço dos casos devido a estenose dos stents.
Antes da realização de intervenção coronariana percutânea, o tratamento de escolha para pacientes em tratamento clínico e com persistência dos sintomas era a miotomia cirúrgica.
Com a descompressão
cirúrgica do segmento tunelizando, havia melhora dos sintomas de dor torácica e isquemia nos pacientes
com compressão severa da artéria interventricular anterior.
Na cirurgia de revascularização do miocárdio, outra opção cirúrgica para tratamento da PM, é realizada uma anastomose entre as artérias torácica interna e interventricular anterior.
No entanto, a cirurgia deve ser limitada a pacientes com angina pectoris grave e evidência de isquemia miocárdica clinicamente relevante.
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