sábado, 20 de junho de 2015

Casos de doenças cardíacas e mortalidade cardiovascular aumentam no inverno.


Casos de doenças cardíacas e mortalidade cardiovascular aumentam no inverno.




Há pelo menos 50 anos, especialistas em todo o mundo observam o aumento da mortalidade por doença cardiovascular durante o inverno.

A relação entre óbitos e fatores meteorológicos, inclusive com a poluição atmosférica, é acompanhada em diversas cidades do mundo.

Em São Paulo, estudos de Rodolfo Sharovsky e Luiz Antonio Machado César, este diretor do Departamento de Doenças Coronárias do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP e presidente da SOCESP na gestão de 2010 – 2011, são exemplos.

Uma de suas pesquisas mostra que, em temperaturas mais frias, com médias diárias abaixo de 14ºC, ocorre um aumento de até 30% nos casos de morte por infarto do miocárdio.

O clima frio desencadeia também outras doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral, angina e arritmias cardíacas, que têm a poluição atmosférica como outro dos agentes responsáveis.

“Ao sentir o frio, os receptores nervosos da pele estimulam a liberação de adrenalina e noradrenalina, este último um hormônio responsável por contrair os vasos sanguíneos.
Com o consequente estreitamento dos canais de circulação do sangue, embora não tão significativo, pode gerar rupturas de placas de gordura, no interior das artérias coronárias, que irrigam o coração.
Neste processo, as proteínas e plaquetas do sangue são designadas para reverter o quadro, e isto aumenta as chances de formar coágulos.
Eles que são responsáveis pelo entupimento das artérias e podem causar infarto do miocárdio”.






As pessoas que já possuem doenças cardiovasculares ou que já têm fatores de risco, como colesterol elevado, hipertensão arterial, diabetes, tabagistas e idosos são as mais vulneráveis. e obesidade, devem ter atenção redobrada.






— Hipertensão arterial, prolapso de valva mitral , (PTM) ponte miocárdica, arritmia cardíaca e doença coronariana crônica acabam se descompensando com maior intensidade no inverno — alerta o cardiologista Emílio Zilli, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O estreitamento dos vasos sanguíneos aumenta não só a pressão arterial como pode gerar rupturas de placas de gordura, agravando as doenças cardiorrespiratórias. O pneumologista Rogério Rufino afirma que é preciso procurar um médico assim que aparecerem os primeiros sintomas.
— Os mais frequentes são falta de ar, cansaço, fadiga, mal estar e pressão torácica , angina — aponta.

“A taxa de mortalidade durante o inverno sempre foi superior – cerca de 50% a mais – e, no verão, mais baixa do que nas outras estações do ano, independentemente da idade e sexo. Os mecanismos envolvidos nesse fenômeno não são ainda claramente entendidos, no entanto, diversos autores atribuem o aumento da mortalidade nos dias frios principalmente à redução das temperaturas”.



As baixas temperaturas podem dar preguiça, mas não podem inibir a prática de exercícios físicos. Segundo os médicos, manter uma alimentação balanceada, reduzindo o consumo exagerado de gorduras, também podem ajudar na saúde do coração.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Pulseira inteligente registra histórico médico e pode salvar vidas


Pulseira inteligente registra histórico médico e pode salvar vidas


O LifeCode é uma solução pensada para organizar todos os resultados e informações médicas. O bracelete possibilita o armazenamento de informações completas sobre o histórico médico do usuário e ajuda as equipes de resgate e primeiros-socorros de hospitais a auxiliar vítimas de acidentes.
A pulseira tem 4GB de capacidade de armazenamento de informações a respeito do paciente de forma rápida e prática. Tipo sanguíneo, histórico de doenças, alergias, medicamentos, tratamentos, aparelhos de auxílio, contatos de emergência, entre outros, estão ao alcance de um clique.
Segundo Mauricio Ceschin, ex-presidente da Agência Nacional de Saúde, em entrevista para o programa É Noticia, da Rede TV, em setembro de 2013, o histórico médico “evita repetição desnecessária de exames, melhora a qualidade do atendimento, a condição de diagnóstico e evita interações medicamentosas indesejáveis”.
Por isso, durante consultas médicas de rotina ou em caso de tratamentos de saúde, ter em mãos informações sobre o histórico do paciente e acesso aos exames realizados é algo imprescindível. A padronização de informações entre os diferentes médicos, melhora a qualidade do atendimento e propicia um atendimento mais eficaz.

Foto: Divulgação
“Quando vai ao médico, você não tem seu histórico clínico, à sua disposição. Todos os anos o que você já fez na vida, quais são as patologias, qual é tipo sanguíneo, quais vacinas tomou na vida. Você não tem um registro, um arquivo, que você possa acessar”, diz Ceschin. É justamente isso que esta tecnologia pretende fazer.
Em caso de emergência, o bracelete é facilmente identificável por equipes de resgate por conta do símbolo mundial da saúde. É acessível em qualquer computador, mediante conexão USB, e conta com sete idiomas disponíveis: português, inglês, espanhol, francês, alemão, holandês e Italiano.

Foto: Divulgação
Criado na Itália, o LifeCode armazena informações de até quatro perfis por bracelete. Esses dados são carregados de forma fácil e intuitiva no software do bracelete e protegidos por senhas de acesso, deixando disponível no perfil público somente as informações que o usuário desejar. O dispositivo pesa 10gr e é indicado principalmente para esportistas amadores ou profissionais, crianças, idosos, viajantes, pessoas sujeitas a trabalhos de risco, além de pacientes que passam por longos tratamentos ou possuem doenças crônicas. Mas todos podem usar.



Onde compra ???

http://www.mylifecode.com.br/




sábado, 13 de junho de 2015

SÍNDROME DO CORAÇÃO PARTIDO



SÍNDROME DO CORAÇÃO PARTIDO




Esta síndrome é de ocorrência muito rara, e acomete principalmente as mulheres de meia idade. Tanto pelo grupo de pessoas mais acometidas, como pelo seu nome, poderia haver a sugestão de que se trate de um envolvimento mais relacionado a coisas emocionais do que a uma doença orgânica do coração.
A doença foi pela primeira vez relatada no Japão; atualmente, já existem relatos de casos semelhantes nos Estados Unidos e mesmo no Brasil. De momento, o total de casos relatados na literatura médica não passa de 200. Provavelmente, existem mais casos de pessoas acometidas, mas que não foram diagnosticados por ser uma síndrome desconhecida.

SINTOMAS:

Os sintomas de um "coração quebrado podem se manifestar por dor psicológica mas para muitos o efeito é físico. Embora a experiência é considerada indescritível comumente, a seguinte lista descreve os sintomas comuns que acontecem:
*Uma tensão percebida do tórax, semelhante a um ataque de ansiedade
*Perda de apetite e/ou dor de estômago
*Insônia parcial ou completa
*Choque
*Nostalgia
*Apatia (perda de interesse)
*Sentimentos de solidão
*Sentimentos negativos e desespero
*Doença médica ou psicológica (por exemplo depressão)
*Pensamentos suicidas (em casos extremos)
*Náusea
*Negação
*Fadiga

As manifestações da doença são as de um infarto do miocárdio, que acomete principalmente mulheres de meia idade; as alterações eletrocardiográficas são as de um infarto agudo do miocárdio e as alterações das enzimas do sangue comprovam a lesão do músculo cardíaco.
A evolução costuma ser boa e, geralmente, é de curta duração com a recuperação das alterações registradas no início da doença.
O que chama a atenção, o que dá a chave para o diagnóstico, são os estudos hemodinâmicos destes corações. As artérias coronárias costumam ser praticamente normais e a ventriculografia mostra um coração com a ponta dilatada, inativa e o restante do coração continua se contraindo normalmente durante a sístole ventricular.
Esta parte, que se contrai de modo normal, e a parte que não sofre a contração sistólica esperada geram a imagem que sugere haver uma parte normal e a outra anormal. É como se uma parte do ventrículo funcionasse normalmente e a outra não, provocando a impressão de coração partido.
A síndrome do coração partido é uma doença de bom prognóstico, pois a evolução destes infartos costuma ser rápida e boa, não deixando seqüelas maiores. De um modo geral, acontece a recuperação total dos pacientes em poucos dias, apesar das manifestações iniciais alarmantes.

TRATAMENTO:

Por ser um trauma emocional subjetivo e não uma condição médica, o tratamento convencional não existe. Dependendo da natureza psicológica de um indivíduo e a severidade do trauma, o comprimento de tempo para os sintomas para desaparecer naturalmente variará. Na maioria dos casos, os efeitos durarão por um período de alguns meses. Porém, há casos nos quais um tempo mais longo é exigido para recuperação. É dito que a única cura para um coração quebrado é tempo, verdadeiro amor ou aceitação da perda.

O que mais chama a atenção nesta síndrome é que a grande maioria, mais de 95% acontece em mulheres de meia idade.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Alimentos que o paciente cardíaco pode consumir e os que devem ser evitados.


Alimentos que o paciente cardíaco pode consumir e os que devem ser evitados.







As doenças cardíacas está entre as maiores causas de morte ,os cuidados requerem completa apreciação da patologia e processo fisiológico;
Os sinais e sintomas variam, contudo na maioria são – fadiga, dor torácica, dispnéia, ortopnéia, tosse, palpitação, edema e cianose.
O alivio dos sintomas deve ser a maior preocupação, porém os objetivos mudam quando os problemas e as necessidades do paciente mudam.

ACONSELHÁVEL

1. Carnes brancas: frango sem pele, peito de peru e chester.
2. Peixes: pescada, sardinha fresca, atum fresco
3. Claras de ovo.
4. Carnes vermelhas magras: lagarto, coxão mole e duro, alcatra, patinho, maminha, filet
mignon, músculo. Tirar a gordura antes de cozinhar (até 3x por semana).
5. Dar preferência às preparações assadas, cozidas, ensopadas ou grelhadas.
6. Legumes e verduras (ideal em todas as refeições).
7. Arroz branco, arroz integral, batata cozida, mandioca cozida, 8. Feijão, lentilha, grão de bico, soja, ervilha, feijão branco, feijão seco, milho verde.
9. Leite desnatado e iogurte desnatado.
10. Pães integrais, cereais integrais, aveia.
11. Queijos brancos magros, ricota, requeijão light.
12. Margarinas cremosas e cremes vegetais.
13. Óleos vegetais: canola, girassol, azeite de oliva. Não reutilizar óleo.
14. Em bolos e tortas utilize óleo vegetal rico em gordura monoinsaturada (canola), ao invés
de banha, gordura vegetal hidrogenada ou manteiga.
15. Chás, café filtrado, água mineral, sucos naturais, sucos sem açúcar.
16. Sobremesas: frutas com a casca, frutas em calda, doce de fruta caseiro, gelatina, pudim
com leite desnatado.

NÃO ACONSELHÁVEL

1. Leite integral, creme de leite e derivados.
2. Manteiga, queijos amarelos, maionese, molhos prontos para salada.
3. Bacon, banha de porco.
4. Fígado, coração, língua, miolo, pé, moela, pele dos animais, gordura aparente das
carnes.
5. Picanha, cupim, contra-filet, carne de porco.
6. Lingüiça, salsicha, hambúrguer.
7. Presunto, mortadela, salame, copa, salsichão, patês enlatados.
8. Frutos do mar (marisco, ostra, lula, camarão, lagosta).
9. Salgadinhos de pacote.
10. Pastel, folhados, pães recheados, biscoitos amanteigados.
11. Gordura de coco, azeite de dendê, gordura vegetal hidrogenada.
12. Gema de ovo (2 gemas por semana – cuidado com o ovo em preparações).
13. Frituras e preparações à dorê, fora de casa.
14. Sobremesas: sorvetes de massa, quindim, fios de ovos, doces de coco, bolos
recheados, chocolates, cremes e chantilly

OBS : Procure um Nutricionista de sua confiança para programa um cardápio segundo as necessidades do seu organismo .

segunda-feira, 8 de junho de 2015

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA


INSUFICIÊNCIA CARDÍACA


* O que é?
A doença pode afetar um ou ambos os lados do coração e acontece quando o órgão não consegue mais bombear sangue para as outras partes do corpo.
Pessoas com mais de 65 anos são as mais afetadas, com 80% dos casos. Isso acontece porque na maioria das vezes a doença se relaciona com outros problemas cardíacos, além de hipertensão e doenças metabólicas.


* Sintomas:



Cansaço apos esforço;
Dificuldade para dormir;
Suor;
Ganho de peso;
Inchaço nos pés;
Palpitações;
Falta de ar na atividades físicas;



* Diagnóstico:

O diagnóstico é baseado na avaliação clínica do paciente, junto com os resultados de exames como ecocardiograma, raio-X do tórax e ressonância magnética do coração. Saiba mais sobre os exames:
Ecocardiograma: também conhecido como EcoDopplercardiograma, é uma ultrassonografia que mostra imagens do coração. O objetivo é verificar a estrutura e o funcionamento do órgão. Com o resultado, o médico consegue fazer a avaliação do fluxo sanguíneo. O procedimento não exige nenhum tipo de preparo do paciente.
Raio-X do tórax: procedimento é simples e o resultado serve para mostrar as condições dos órgãos internos, como coração, pulmão e ossos.
Ressonância magnética do coração: o exame é mais sofisticado, e mostra por meio das imagens como estão os músculos do coração.
* Tratamento:
O tratamento depende das condições clínicas de cada paciente e da gravidade da doença. Em geral, a pessoa pode ser submetida à cirurgia de ponte de safena, receber um marcapasso ou ser orientada a usar continuamente medicamentos.
Existem casos em que a doença atinge um estágio chamado “terminal”. Neste caso, apenas o transplante de coração é indicado.
Cirurgia de ponta de safena: o procedimento é delicado e dura em média cinco horas. O paciente passa por anestesia geral e conta com o auxílio de um tubo na traqueia, para facilitar a respiração durante a cirurgia. O indivíduo recebe um corte no tórax, que permite acesso às artérias do coração para que o médico possa fazer as pontes.
Implante de marcapasso: método também usado para casos de arritmia cardíaca, o implante de marcapasso é feito por dois tipos de cirurgias.
A mais comum é a cirurgia endocárdia, que introduz os eletrodos do marcapasso por meio das veias que chegam ao coração. A outra, mais comum em crianças, chama-se cirurgia epicárdica. Neste caso, os eletrodos são implantados no músculo cardíaco.
O objetivo é que o marcapasso regule os batimentos do coração por meio do estímulo elétrico do aparelho.
* Doenças Associadas:
Outros problemas de saúde podem estar relacionados à insuficiência cardíaca:
Arritmia cardíaca: é uma alteração no batimento do coração. Se ele bater muito rápido, é chamado de taquicardia. Se for muito lento, o nome dado ao tipo de arritmia é bradicardia. A arritmia pode fazer com que o coração não consiga bombear sangue suficiente para cumprir as necessidades do corpo. Uma arritmia grave pode causar um infarto e levar o paciente ao óbito.
Edema pulmonar: em decorrência da insuficiência cardíaca, o paciente pode desenvolver um edema pulmonar. Ele acontece porque a pressão nas veias pulmonares aumenta, e, conforme a pressão nos vasos sanguíneos cresce, o líquido vai para os espaços do pulmão e interrompe o fluxo normal de oxigênio.
Mitos e Verdades
Saiba o que é verdade ou mito sobre insuficiência cardíaca:
* Mitos
Só idosos sofrem de insuficiência cardíaca: esse problema atinge principalmente idosos, mas pode acontecer com pessoas em outras fases da vida. Tudo depende do histórico clínico e dos fatores de risco.
Insuficiência cardíaca faz o coração parar de bater: ela prejudica o bombeamento de sangue para os outros órgãos.
Quem tem insuficiência cardíaca não pode praticar exercícios físicos: exercícios leves e moderados, como caminhadas, são sadios e recomendados para evitar problemas cardiovasculares.
* Verdades
Insuficiência cardíaca pode levar à morte: sim, em alguns casos o paciente chega à óbito.
A doença é considerada como grave: é uma doença grave, que merece atenção e cuidados para evitar outros tipos de problemas para o coração, como a arritmia cardíaca.
O tratamento da insuficiência cardíaca proporciona qualidade de vida ao paciente: o paciente terá algumas limitações e precisa se readequar a nova rotina, mas nada que cause grandes mudanças.
* Viver Melhor
Para os pacientes que sofrem de insuficiência de cardíaca, melhorar os hábitos do dia a dia pode proporcionar melhor qualidade de vida e bem-estar.
* Nutrição
Para quem sofre de insuficiência cardíaca, é essencial o consumo de alimentos que tenham baixo teor de sódio e com pouco ou sem sal. Também é muito importante evitar alimentos enlatados e congelados. Prefira os feitos no vapor, grelhados, assados ou cozidos.
* Atividades físicas
Caminhar e andar de bicicleta são boas opções. Mas lembre-se que antes de se propor a fazer exercício físico, é necessário passar por uma avaliação médica.
Além de proporcionar mais disposição e bem estar, as atividades físicas ajudam a perder peso.
Depois de se exercitar, descanse. Se puder, mantenha os pés elevados. Isso ajuda a reduzir o inchaço nas pernas.
* Sono
A boa noite de sono é indispensável e faz parte da recuperação. Distúrbios do sono como roncos, chutes involuntários e reclamações de noite mal dormidas devem ser levados ao médico, pois isso pode causar um infarto.
* Atividades diárias
Assim como as outras doenças do coração, o paciente pode trabalhar e levar uma vida normal. Alguns excessos devem ser evitados, como subir constantemente escadas, pegar peso, mas nada que afete a qualidade de vida da pessoa.
* Apoio familiar
O apoio das pessoas que amamos é fundamental em qualquer situação da vida. Se tratando de saúde, ainda mais, pois o paciente inevitavelmente fica mais sensível. Por isso, entender as limitações da pessoa é fundamental e ajuda também na auto estima para a recuperação do problema.

domingo, 7 de junho de 2015

HISTÓRICO FAMILIAR COMO FATOR DE RISCO DE DOENÇA CARDÍACA


HISTÓRICO FAMILIAR COMO FATOR DE RISCO DE DOENÇA CARDÍACA 



A presença de história familiar de DC, principalmente se o evento cardiovascular ocorreu prematuramente no familiar, constitui no indivíduo um fator de risco não modificável, aceite em todo o mundo, e que pode auxiliar num determinado diagnóstico.
Uma família é definida por duas ou mais pessoas unidas por sangue, casamento ou adoção,que podem ou não morar na mesma casa.
A história familiar de uma determinada doença reflete as consequências da susceptibilidade genética, meio ambiente e comportamentos comuns.
Deveria ser hábito clínico o escrutínio da história familiar aquando da identificação dos indivíduos de alto risco.

O risco familiar de DC aumenta de três formas : 


*1) o risco é aumentado quando um indivíduo é parente próximo de um indivíduo que desenvolveu DC. História familiar num parente de 1º grau (pais, irmãos e filhos) é mais importante em termos de risco de DC do que quando ocorre em parentes de 2º grau (avós e tios) ou de 3º grau (primos);

*2) o risco aumenta proporcionalmente ao número de familiares com DC; 

*3) idade do parente quando a doença se desenvolveu: quanto mais jovem, maior o risco. O risco relacionado com a história familiar envolvendo pelo menos dois familiares é maior quando a DC se desenvolve antes dos 55 anos de idade do que quando ocorre antes do 65.

Há uma propensão familiar para o desenvolvimento de DC que começa muito cedo na vida. A agregação familiar de doença reflete uma hereditariedade multifatorial na qual a susceptibilidade é determinada pelo efeito conjunto de um número de genes que interagem com o ambiente e com os estilos de vida .

 O facto do risco de DC num indivíduo estar associado à idade em que o evento ocorreu no familiar, sugere a hipótese de um componente genético da história familiar que possivelmente condiciona o desenvolvimento da DC.

Na verdade a influência genética ocorre mais facilmente nos mais
jovens uma vez que nos mais velhos é maior a probabilidade dos factores ambientais exercerem a sua influência, diluindo assim a predisposição genética, uma vez que o risco induzido pela história familiar vai diminuindo com a idade.

Relativamente à história familiar dos pais, um estudo (99) revelou que a ocorrência de DCV parental é um fator independente que pode prever um evento cardiovascular nos descendentes, homens e mulheres, de meia-idade.

Após ajuste para outros factores de risco, a DCV prematura em pelo menos um dos pais está associada com o dobro do risco cardiovascular nos homens (significativo) e um aumento em 70% do risco para as mulheres (não significativo).

Genética pode desempenhar mais de um papel em ataques cardíacos do que em traços; "Uma história familiar de ataque cardíaco parece ser um forte fator de risco para ataque cardíaco."


Para seu relatório, publicado na edição de agosto de Circulação: Genética Cardiovascular, a equipe coletou dados do Estudo Vascular Oxford em 906 pessoas que tiveram ataques cardíacos e 1.015 sobreviventes de AVC.

Entre aqueles com doença cardíaca, 30 por cento tiveram um pai com um ataque do coração e 21 por cento tinham um irmão com um ataque cardíaco, os pesquisadores descobriram.
Sete por cento tinham dois ou mais irmãos que sofreram ataques cardíacos, e de 5 por cento relataram ambos os pais tiveram ataques cardíacos.

Quando dois pais tinham sofrido um ataque cardíaco, o risco de ataque cardíaco aumentou seis vezes. Se um dos pais sofreu um ataque cardíaco, o risco foi 1,5 vezes maior para os seus descendentes.
Os pesquisadores relataram que o risco de desenvolvimento de problemas cardíacos irmãos foi semelhante entre aqueles com ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Dr. Larry B. Goldstein, diretor do Centro de Duque Curso University em Durham, Carolina do Norte, disse que os dois ataques cardíacos e derrames estão associados a fatores hereditários, mas o mecanismo de um ataque cardíaco é geralmente o resultado de aterosclerose, um endurecimento e estreitamento as artérias.

"Em contraste, o curso pode ocorrer através de uma variedade de mecanismos", disse ele. "Portanto, não é inteiramente surpreendente que ter uma história familiar de enfarte do miocárdio [ataque cardíaco] é um fator de risco forte para ter um ataque de coração, em comparação com a relação entre ter uma história familiar de risco de acidente vascular cerebral e enfarte."

As pessoas devem reconhecer que uma história familiar de doença cardíaca pode ser uma informação importante sobre o risco futuro de ter um ataque cardíaco, ou alguma doença cardíaca que um familiar tenha ou já teve.

"No entanto, a ausência de história familiar em si não deve ser reconfortante que um é de baixo risco para doenças cardiovasculares",

ATIVIDADE FÍSICA PARA CARDIOPATAS.


ATIVIDADE FÍSICA PARA CARDIOPATAS.

Por mais que a prática diária de exercícios seja boa para controlar diabetes, níveis de colesterol e triglicérides e prevenir doenças cardíacas, indivíduos que já possuem determinadas cardiopatias devem ficar atentos.
ATENÇÃO :A prescrição para esse grupo deve ser individualizada, já que alguns tipos de atividade física podem fazer mais mal do que bem ao coração.
De acordo com o médico Jomar Souza, presidente da SBMEE (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte), pessoas com cardiomiopatia hipertrófica (CMH) têm forte restrição em relação à prática de atividades esportivas. A doença, que não tem cura, acomete uma em cada 300 pessoas em todo o mundo. É caracterizada pelo espessamento do músculo cardíaco, o que o torna mais rígido que o normal. A hipertrofia dificulta a saída de sangue do coração, forçando-o a trabalhar mais para conseguir fazer o bombeamento adequado.
“Neste caso, o ideal é fazer atividades de bem baixa intensidade, como jogar sinuca, boliche, golf, bocha, pesca e tiro ao alvo. A pessoa não pode praticar atividades competitivas, como vôlei, futebol e natação. Na realidade, o médico cardiologista irá determinar o que esse paciente pode ou não fazer, pois até para atividades como pilates, ioga e tai-chi-chuan o indivíduo pode ficar restrito, já que algumas posições podem causar aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, levando a arritmias graves”, esclarece Jomar.

Exercícios após infarto

Aqueles que já enfartaram podem fazer atividades físicas (em geral 60 dias após a alta hospitalar), mas é imprescindível acompanhamento médico. A recomendação é fazer um teste ergométrico e um ecocardiograma antes de iniciar qualquer atividade, com o intuito de ver o nível de condicionamento físico do paciente e também analisar de perto o funcionamento do coração.
Segundo Jomar, exercícios fazem parte da recuperação pós-infarto. “Mas é necessário ir aos poucos. É recomendável fazer atividades como caminhadas, que não levam o coração a mais que 150 batimentos por minuto, para não desgastar o músculo cardíaco”.
Os exercícios ideais são os aeróbicos, como caminhar ou andar de bicicleta. A grande vantagem é que tais atividades aumentam a capacidade cardiorrespiratória, ao mesmo tempo elevando a oferta de oxigênio e diminuindo o consumo do gás pelo coração. A intensidade e duração deverão ser estabelecidas pelo médico, de acordo com o histórico do paciente. Em uma segunda etapa da recuperação, a critério médico, pode ser incluída musculação, para ampliar a resposta muscular, a força e a potência do indivíduo.

Lembrando cada a um pode ter seu agravante em sua cardiopatia.
Ex: A Minha PTM já esta tão agravada que eu não posso, nem consigo mais caminhar por mais de 5 minutos , pois já tenho dores fortes e mal estar.
Algumas pessoas conseguem caminhar e realizar exercícios mesmo com a PTM outras não , isso e muito individual , cada um sabe do seu limite.
O certo e sentar com seu cardio e saber qual o exercício vc pode realizar sem piorar seu problema.





sexta-feira, 5 de junho de 2015

Atividade sexual p/ Cardiopatas.


Atividade sexual p/ Cardiopatas.




“Posso fazer?
 Há algum cuidado especial?
” Sabe-se que o risco de óbito durante a atividade sexual é baixo, sendo responsável por 0,6% dos casos de morte súbita. A atividade sexual costuma elevar pressão arterial e freqüência cardíaca. Dados coleados em indivíduos saudáveis e em cardiopatas mostram um pico de freqüência cardíaca entre 104 e 131bpm, pressão arterial sistólica entre 150 e 180mmHg e um consumo de oxigênio em torno de 6 METs, principalmente no momento do orgasmo.
Para se avaliar o risco de eventos arrítmicos e isquêmicos que isto pode significar, devem-se levar em conta, além das variações individuais observadas em parâmetros metabólicos e hemodinâmicos, as diferentes formas de atividade sexual e o estresse emocional. Sabe-se, por exemplo, que é mais comum o desencadeamento de eventos cardíacos isquêmicos em homens durante relacionamento sexual extraconjugal, provavelmente devido ao esforço despendido e à ansiedade de desempenho.
A relação sexual , não é meramente um ato físico, primeiro ela começa no emocional, no desejo, do casal, tanto é que quando o clima entre o casal não esta bom , é difícil , conseguir com que a vontade seja igual para os dois, então estamos chegando perto do que disse anteriormente tudo começa no emocional e vira físico, para efeitos práticos , pois o nosso foco aqui é problemas cardíacos , precisamente (ponte miocárdica) quero lembra-los que nos faz mal o emocional em excesso nem muita tristeza e nem muita euforia, da mesma forma o físico sem muitos esforços ,fora do normal, assim numa relação sexual de portadores de ponte miocárdica devemos nos preparar para ela, oque seria perigoso, durante o ato , aumento dos batimentos muito exagerados, movimentos durante a relação físicos fortes e repetitivos por um longo tempo, e o stress emocional da libido,liberado durante o ato sexual sem controle.
Em suma, a atividade sexual costuma ser de baixo risco para o desencadeamento de arritmias malignas. Pacientes, no entanto, com quadros cardiovasculares de alto risco e instáveis, com restrição a atividades físicas, devem ser cuidadosamente avaliados antes de se dar uma orientação em relação à sua atividade sexual.

1. Importante: Os pacientes com doença cardíaca que desejam iniciar ou retomar a atividade sexual devem ser avaliados pelo seu médico.
2. A atividade sexual é permitida para cardiopatas com baixo risco de complicações cardiovasculares.
3. O teste ergométrico pode ser utilizado para pacientes com risco cardiovascular moderado, alto ou desconhecido para avaliar a capacidade física no exercício e o desenvolvimento de sintomas.
4. Não é necessário "aguentar" até o final do teste de esforço para ser liberada a atividade sexual.
5. A reabilitação cardíaca e o exercício físico regular podem ser úteis para reduzir o risco de complicações cardiovasculares na atividade sexual.
6. Pacientes com doença cardíaca descompensada e/ou grave (ex. piora ou surgimento de novos sintomas) devem adiar o retorno da atividade sexual até sua liberação pelo médico.
7. Doença arterial coronária (entupimento das artérias do coração):
A atividade sexual é considerada segura para pacientes com:
• Angina estável crônica de fraca intensidade.
• Após infarto do miocárdio sem complicações: duas semanas.
• Após cirurgia do coronárias ("ponte safena"):2 meses devido a necessidade de cicatrização do esterno (osso do peito).
• Angioplastia com ou sem colocação de stent ("molinha") sem complicações: uma semana.
• Quando a cirurgia não é suficiente para corrigir todas as obstruções das artérias do coração: realizar teste de esforço.
8. Doença das válvulas do coração:
• Doença leve ou moderada e sem sintomas ou com sintomas leves não tem contra-indicações.
• Portadores de próteses valvares funcionando normalmente não apresentam contra-indicações.
• A atividade sexual não é recomendada para aqueles com doença valvular grave ou muito sintomática.
9. Portadores de arritmia e marcapassos:
• A atividade sexual é liberada para pacientes com fibrilação atrial ou flutter atrial com resposta ventricular controlada, assim como para aqueles com crises eventuais de taquicardias.
• A atividade sexual é liberada para os portadores de marcapassos.
• Quem utiliza desfibriladores também tem atividade liberada, desde que ela não seja a causa de arritmias severas.
• A atividade sexual não é indicada para pacientes com fibrilação atrial e frequências altas do coração, assim como para aqueles com arritmias sintomáticas desencadeadas pelo esforço.
10. Outras recomendações:
• A utilização de estimuladores como Viagra, Cialis, etc pode ser feita desde que liberada pelo médico em praticamente todas as situações. Deve-se sempre levar ao médico a lista de todas as medicações em uso pois algumas podem causar efeitos colaterais desagradáveis ou mesmo impedir o uso dos estimuladores.
• Alguns remédios do coração (nitratos) necessitam cuidados especiais ou mesmo sua suspensão quando utilizados em conjunto com estimuladores.
• A utilização de estrogênio local ou tópico em mulheres com doença cardiovascular pode ser realizado.
• O uso de fitoterápicos com ingredientes desconhecidos não deve ser realizado, assim como o uso de energéticos.